Doutorado em ciências sociais, Centro de Pesquisas e Estudos Superiores em Antropologia SocialOcidente, Guadalajara, México. Pela linguagem e em seu idioma, as mulheres kaqchikeles1 dão conta das percepções, experiências e sentimentos que se articulam em volta da construção da sexualidade heterossexual. O carro que lhes permitiu expressar abertamente foi a firmeza.
A partir nesse elemento, se conseguiu o diálogo e se estabeleceram boas relações pessoais. Este linguagem transmite uma diversidade de ideias e de formas de olhar a existência e de expressar a sexualidade. A língua kaqchikel determina novas categorias e, pela maior parte das vezes, um outro modo de olhar o mundo.
Implica assim como um modelo de apropriação por meio das frases que denota uma geração da sexualidade e da corporeidade humana ligada à meio ambiente e à cultura. A linguagem mencionada pela comunidade kaqchikel prioriza a coletividade.
Ademais, comunica os saberes só se estão associados à suposição da experiência. Tais como, garotas e jovens não devem saber de sexo, já que se vêm a saber sobre o assunto este assunto com toda certeza o vai realizar. Por esta mesma explicação, se teme que, ao dizer de sexualidade com os jovens, estes vão dispor de uma dica que queira testar.
Por outro lado, na atualidade, as e os comalapenses2 costumam expressar tuas idéias em 2 idiomas: kaqchikel e castelhano. Em ambas as línguas são patentes as redes de poder que se concretizam em palavras e que correspondem à ideologia dominante, com o qual se mantêm os discursos, os estereótipos e a normalização da sexualidade heterossexual.
Para propagar a tua idéia de corporeidade humana, a língua kaqchikel conta com signos, símbolos e sentimentos específicos, no entanto, antes de tudo, inventa o corpo como um todo, cujas partes estão interligadas. Uma das formas para dominar o ser humano é a começar por uma trilogia que inter-relaciona o organismo, mente e espírito.
Estes três elementos formam uma unidade e se fragmentam provocam um desequilíbrio na existência da pessoa. Esta cosmovisão indígena percebe o organismo como um ser vivo, com energias e sentimentos, e com tuas necessidades, principalmente as relacionadas com a nutrição e a saúde física e mental, e muito insuficiente se comenta sobre os desejos do corpo humano.
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- 69KM. O grupo de cabeça começa a perder efectivos, um deles é Vermelhas
- Leo manga, contudo somente toquei o comic americano
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- Estêvão (discussão) 00:Dezoito 23 10 2016 (UTC)
- Guido José Magri Gelsi*, 23
Ao retomar o organismo e a linguagem em Comalapa, encontrei que ainda existe uma abundante terminologia para denominar o corpo humano e a sexualidade. Quando se diz jari ruch’akul, significa “seu corpo humano”, e jari rutiyojil expõe-se ao “gordura”. A identificação das partes íntimas do corpo, empregam-se termos indirectos relacionados com a natureza: o órgão genital masculino (pênis) se identifica como tzik’in (pássaro) ou os aj achin (órgão do homem). Ao órgão genital feminino (vulva) é denominado como muitas formas: os aj ixoq, meske’l (gato) ou ru tutz’.
Existem bem como expressões duplas sobre muitas partes do corpo; por exemplo, em tom de brincadeira ou metaforicamente, a vagina se relaciona com a boca; é possível manifestar ri jun ixok’ k’ou ka’i’ ruchi’, que significa “a mulher tem duas bocas”. Um dos centros mais interessantes do corpo que se privilegia é o coração: representa a pessoa e o nomeia ranima.