Caminhar durante quarenta minutos, três vezes por semana aumenta o volume do hipocampo, uma localidade do cérebro chave pela memória, de acordo com uma busca na qual participaram pessoas entre cinquenta e cinco e oitenta anos. As conclusões se somam às de outros estudos que têm detectado uma relação entre a atividade física aeróbica e o funcionamento intelectual.
Em garotas e jovens, a título de exemplo, foi constatado como os resultados escolares melhoram quando se começa a realizar esportes, mesmo que seja à custa de horas de estudo. Em pessoas adultas, a prática tradicional de atividade física regular está associada a uma maior prática de concentração e uma melhor resistência ao estresse.
Em idosos, a atividade física se intensifica o volume de tecido neurológica no córtex pré-frontal, uma localidade do cérebro localizada sobre isso os olhos, onde reside a técnica de planear, de organizar-se ou de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Mas o novo estudo é o primeiro que analisa os efeitos da atividade física sobre o hipocampo em pessoas idosas. Localizado no centro do cérebro, o hipocampo intervém pela consolidação de lembranças e o sentido de direção.
a outra metade lhes pediram que fizessem exercícios de alongamento, bem como durante 40 minutos, três vezes por semana, o que permitiu comparar os resultados entre os dois grupos. De acordo com as conclusões apresentadas ontem pela revista PNAS, ao cabo de um ano, a divisão anterior do hipocampo se havia encolhido 1,4% entre os voluntários que fizeram exercícios de alongamento.
Esta diminuição de volume é a previsível entre pessoas mais velhas. Mas, entre os voluntários que fizeram o exercício aeróbico, o hipocampo anterior, ao invés encolher, expandiu-se: o seu volume aumentou 2%, segundo um cálculo feito vendo os seus cérebros por ressonância magnética. Os pesquisadores constataram que, quanto mais aumenta o consumo de oxigênio de uma pessoa ao fazer exercício, quer dizer, quanto mais em forma você coloca, mais se intensifica também o volume do hipocampo anterior.
Este aumento de volume é atribuído à que, com a atividade física, o corpo eleva a produção de uma proteína chamada BDNF. Trata-Se de uma proteína que participa da geração de novos neurônios em certas regiões do cérebro.
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Ao analisar os níveis de BDNF entre os membros do estudo, verificou-se que aqueles que tinham feito exercício aeróbico tinham níveis mais elevados do que os que se tinham limitado a fazer alongamentos. O que completa a explicação: o exercício estimula a secreção de BDNF; a BDNF estimula a gênese de novos neurônios no hipocampo; e o feto se intensifica de volume, impedindo, assim, a deterioração da memória. Os pesquisadores têm notado que a gênese de novos neurônios, o exercício não ocorre de maneira uniforme por todo o cérebro. Mas os proveitos da atividade física -esclarecem – são renomados no hipocampo e, em vista disso, na memória.
“nós Acreditamos que a atrofia do hipocampo com a idade é quase inevitável -declara Kirk Erickson, primeiro autor da procura, da Universidade de Pittsburgh (EUA)-. Mas temos demonstrado que até já um exercício físico moderado durante um ano podes acrescentar o tamanho e o cérebro nesta idade ainda é moldável”.