PAIS DE SOLTEIROS. Até há alguns anos, a maioria dos norte-coreanos que se arriscavam a transpor pro outro lado eram homens. Neste instante, com a China cheia de solteiros em consequência a da política de um só filho imposta pelo regime de Pequim, as mulheres são uma mercadoria bem mais rentável pra máfias. Não é acessível escapar do mais prejudicial dos ditadores do mundo, iludir os soldados do mais repressor dos Exércitos e deixar para trás o mais hermético dos países.
O rio Tyumen, que desenha a divisa entre Coreia do Norte e a China por meio do remoto nordeste da Ásia, apresenta uma oportunidade neste instante que o inverno está chegando. Os traficantes de mulheres. A Coreia do Norte de Kim Jong Il passa fome e na China faltam mulheres pra milhões de solteiros: ambas as necessidades juntaram-se pela fronteira sino-norte-coreana para gerar um imenso mercado de leilão de mulheres. Soo-Yun cruzou o rio há um ano. Chegou à China com fome e quase sem forças, e nada mais pisar em território chinês foi recolhida por alguns homens que se ofereceram pra ajudá-la. Durante 3 semanas foi alimentada, deram-lhe roupas limpas e cuidaram dela.
Acreditava que, apesar de tudo, a sua sorte tinha mudado. Um dia, a tomaram e a levaram pra uma fábrica abandonada pela periferia da cidade de Yanji, a uma hora de caminho do rio Tyumen e principal centro de leilão de refugiados recomendação do futuro ditador.
“Havia algumas mulheres e vários homens. Puseram-Nos on-line e nos obrigaram a recolher a roupa diante deles. Um daqueles homens disponibilizou 3.000 yuans (300 euros) por mim. Levou-Me com ele e dois dias depois nos casamos com toda a tua família e os vizinhos do povo presentes”, lembra Soo-Yun.
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A jovem norcoreana, de 23 anos, vive hoje numa pequena vila nos arredores de Yanji, pela província chinesa de Jilin. Com o foco de dar à luminosidade ao primeiro filho de seu casamento forçado, diz ter aceitado a tua situação e rejeita a suposição de bater em retirada.
A Coreia do Norte? Lá a gente está morrendo de fome e frio”, lamenta. Nesse lugar, do outro lado do rio, não tem amor, contudo não a fome. No último ano, tentou esquecer a família que deixou pra trás pra ir 12 horas por dia trabalhando o campo e cuidar ao teu marido, um camponês de maneiras rudes e coxo de nascença. A tradicional preferência pelo nascimento de bebés do sexo masculino, o infanticídio e aborto de crianças têm evitado o nascimento de 40 milhões de mulheres na China a começar por 1980, condenando a toda uma formação de homens para a solidão.
A solução pros seus problemas chega esses dias pelo rio Tyumen, graças às milhares de mulheres que fogem do último Estado stalinista do universo em procura de comida e abrigo. A maioria descobrem um marido não desejado e uma existência de escravidão. O segundo andar de um bloco abandonado nos arredores de Yanji foi dividido em menores compartimentos onde um grupo de mulheres à espera da chegada de compradores. As paredes foram decoradas com antigos bonecos de pelúcia e fotografias de lindas atrizes coreanas.
Um radiador e tapetes servem para salvar de temperaturas que, de imediato em novembro, esfregue os 10 graus abaixo de zero. Todas garantem, na presença dos homens que as trouxeram até nesse lugar, que vivem no chão voluntariamente.Nenhuma destas garotas que olham com olhos aterrorizados se atrevem a relatar o contrário.